Pausa para chorar!

Só dando uma pausa nos estudos [porque hoje realmente estou estudando, eeeeh! mas tbm, a prova é amanhã, se não estivesse seria o fim da picada, né]...

E inspirada por este post do "Fim de Jogo, Baltazar?" (esse blog, o único que eu acompanho que conheço quem faz, yeah!), resolvi só postar um vídeo...

É um comercial espanhol (ou de algum dos vários países que fala espanhol, não sei qual), e dá licença seu Washington, mas esse é o comercial mais lindo que já vi!



(pode chorar, eu deixo... me desmanchei quando vi pela primeira vez!)

Voltando à vida...

Eu deveria estar estudando genética no momento (o dia inteiro de hoje, aliás), mas não... ao invés disso to escrevendo o que eu falaria num vídeo se eu tivesse um vlog e pudesse gravar um vídeo agora (na verdade poder eu posso, só não faço isso porque sei que aí sim eu não estudaria mesmo, e ainda tenho alguma esperança de estudar hoje, pela madrugada, quem sabe).

Enfim, quis gravar um vídeo porque uma vez o PC Siqueira disse que começou com seus vídeos pra perder a vergonha, porque ele sempre foi muito tímido, pelo fato de ser vesgo, e tals... Então resolvi gravar vídeos falando bosta pra ver se fico famosa e rica como ele, se funcionou pra ele por que não funcionaria pra mim??

Não, mentira, na verdade seria pra perder a timidez mesmo, e também porque falar sozinha pra uma câmera é muito mais rápido que escrever para um blog! (e viva a preguiça!)

Daí pensei “Cara, com essa modinha de fazer vlog, tanta gente postando seus vídeos... cadê a mulherada nessa história?”. Ache um vlog famoso (entre os brasileiros) de uma mulher e me indique, por favor, que eu não achei... Será que as mulheres têm medo de se exporem ao ridículo? De deixarem de ser “bonitinhas” pra serem chamadas de qualquer outra coisa só porque estão mostrando sua verdadeira opinião??? Porra, que bosta de mundo é esse em que homem pode ser feio, babaca, e todo mundo adora (vide PC Siqueira, se bem que não acho ele babaca, foi só pra enfatizar), mas mulher não pode falar o que vier na cabeça com medo de, sei lá, perder a pose? Sempre falei o que penso, sempre fiz questão de não ir com a maré (salvo alguns pontos obscuros do meu passado) a não ser que eu quisesse, nunca quis ser o que chamam de “normal”... Talvez por isso nunca tive muitos amigos e me senti deslocada praticamente a vida inteira, mas to feliz com o que me tornei (depois de alguma terapia pra acabar com meus traumas de infância, claro).

Digo que me senti deslocada por muito tempo porque agora não me sinto mais, aprendi algumas coisas (na marra), e encontrei pessoas loucas como eu pra me fazer companhia... Por exemplo, descobri que o problema não é o que você pensa (isso, na verdade, é a solução), o problema é como você expõe isso... Há vários jeitos de se falar uma mesma coisa, você pode escolher entre ofender alguém ou fazer com que essa pessoa concorde com você, tudo depende de como você organiza suas palavras numa frase. Por exemplo, se uma amiga sua ta saindo mal vestida, você pode dizer a ela “mas que roupa feia, hein?”, ou “ta indo pro baile do brega, é?”, etc, o que normalmente vai ofender, ou pode dizer “você não acha que é melhor ir com outra roupa? Acho que fulana tem uma roupa igualzinha, você não vai querer ir de dupla sertaneja, né?”, assim não ofende, e ainda pergunta o que a pessoa acha, mostrando o quanto você se importa com ela! Oooh!

Não que antes eu deliberadamente “escolhesse” ofender alguém, mas saía sem querer, sabe? Só ficando um pouco mais quieta e observando as pessoas é que fui perceber isso, e acredite, ficar quieta, pra mim, requer um esforço imenso!

Outra coisa que pode parecer óbvia pra muita gente, mas pra mim não era, é que é importante pensar antes de falar, pensar o que vão entender com o que você ta falando, pra você não ser mal-interpretada... Várias vezes fiz brincadeiras que foram levadas como ofensas, ou ainda falei coisas numa boa, na ingenuidade mesmo, e levaram a mal. O problema é que, mesmo falando a mesma língua que alguém, isso não quer dizer que vocês falam a mesma linguagem, que vocês pensam do mesmo jeito e vão interpretar as coisas do mesmo jeito, entende?

E por último, e a mais importante das minhas aprendizagens, percebi que, independente do que você faça, fale, de como você se vista, se porte, SEMPRE vão pensar algo de você. Principalmente se você for uma pessoa alta, bunduda e cabeluda, ou com qualquer característica que chame atenção, os outros SEMPRE terão uma idéia pré-concebida de você, mesmo sem te conhecer, mesmo que só tenham te visto uma vez, pagando mico ou falando o que não devia porque bebeu um pouco (demais)... Ou seja, já que não dá pra ser invisível, melhor tentar ser visivelmente legal, simpática, gente boa, certo? Antes eu dizia que não ligava pro que pensavam de mim, mas eu tava mentindo pra mim mesma, eu sempre liguei, é difícil não ligar, aí fazia merda e depois ficava pensando por que ninguém gostava de mim... dããr!! Na verdade tem mais a ver com o que se quer passar, como você quer que as pessoas te vejam, “Já que elas vão pensar alguma coisa eu querendo ou não, que pensem o que EU quero! Eu tenho a força! hahaha” (ta, essa foi podre). Não precisa viver em função disso, mas com certeza sua vida será muito mais agradável se você passar a imagem que seja certa pra você... nem que seja só pra você ficar bem com sua própria consciência, mesmo que seja a imagem de que você ta cagando e andando!! (porque se você realmente estiver, e não tiver medo de mostrar isso, é isso que as pessoas vão pensar)

Enfim, abri o Word e comecei escrevendo esse texto com outro objetivo, mais pra fazer uma nota mental pra talvez, quem sabe, gravar um vídeo, mas o papo (comigo mesma) foi para outros lados, e agora é assim que vai pro meu blog...

ENFIM RESSUCITADO! EBAAAAA! ;-)

PS: ta vendo como seria melhor eu ter gravado um vídeo? Quero só ver quantas pessoas chegaram até aqui, e quantas foram dominadas pela preguiça e pararam de ler na metade...